domingo, 7 de junho de 2009

HÉLIO PINTO DUARTE, UMA FIGURAÇA

Na manhã deste domingo (07/06), enquanto acompanhava a parte final do Grande Prêmio da Turquia de Fórmula 1, recebo ligação de meu irmão/amigo Arnaldo Garcia, tão riobranquense quanto esse que aqui assina e que já o convidou para dividir este espaço da blogosfera. Sua voz pesada, completamente diferente da vibração nos quatro gols da Seleção Brasileira horas antes, prenunciava notícia a se lamentar. Arnaldo trazia informação de morte de um outro riobranquense: Hélio Pinto Duarte.
Ainda a pensar na falta que ele fará entre nós apaixonados pelo Róseonegro, me flagrei num questionamento hilário que contrastava com a notícia de morte de uma pessoa querida. “Hélio Pinto Duarte, uma figuraça”. Depois de pensar no adjetivo com “ç”, começo a me perguntar se a palavra existe, se é gíria, como se escreve. E deixei pra lá, só tinha que pensar e não escrever. E pensei: “Uma figura”.
Venho aqui escrever e não a encontro no dicionário. Nos sites de busca, encontro “ç” com maior freqüência, apesar do registro em alguns site do “ss”. Então, ta resolvido: Hélio Pinto Duarte é uma figuraça.
Além do link com sua paixão pelo Clube Esportivo Rio Branco, onde era Conselheiro e ex-presidente, devo confidenciar que não consigo visualizar Hélio sem a presença de Adalto Rangel. É impressionante. Não consigo lembrar de um encontro com ele sem que estivesse ao lado de Adalto, sobretudo nos cafés pelas manhãs, na Rua do Homem em Pé.
Apesar de termos definido nossa paixão pelo Rio Branco antes de nos tornamos amigos, eu e Arnaldo Garcia elegemos essa coincidência róseo-negra como elo forte dessa amizade. Espero(amos) que dentro de algum tempo, com os mesmos cabelos grisalhos de sabedoria que ganharam Hélio e Adalto, possamos estar percorrendo as pedras do Calçadão com passos bem mais lentos que hoje, contemplando o sabor do café e de uma amizade tão sincronizada quanto os passos de Hélio e Adalto.
Que Deus reserve um espaço especial para esse coração riobranquense que batia acelerado quando uma bola alcançava as redes e batia no compasso da harmonia e da concórdia quando estava num encontro de amigos.
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